De acordo com a pesquisa Talent Trends 2022, empresas estão montando estratégias cada vez mais focadas em pessoas para sair na frente na corrida por reter, atrair e engajar os melhores talentos
Mais de 900 líderes C-level de 18 países foram ouvidos pela consultoria e apontam as tendências que vão permear o universo do trabalho em 2022
Quatro em cada cinco (84%) líderes de capital humano estão determinados a construir estratégias que aperfeiçoem a experiência e a percepção de seus talentos sobre seus trabalhos. A chamada ‘Experiência do Colaborador’ foi apontada por mais de 900 executivos C-Level, distribuídos em 18 países, como estratégia fundamental para driblar a escassez de profissionais qualificados em todo o mundo. A afirmação é da mais recente edição da pesquisa Talent Trends, da consultoria global de RH Randstad, que traz insights sobre as tendências que vão permear o universo do trabalho.
De acordo com o estudo, 86% dos líderes de capital humano entrevistados globalmente e no Brasil, encaram a flexibilidade como fator fundamental na hora de atrair, engajar e reter talentos. “Empresas de todo o mundo estão sofrendo com a escassez de mão de obra qualificada. Somado a isso está o fato de que a pandemia redefiniu percepções e a forma com que trabalhamos. Com isso, aspectos como carga horária, rotinas e formatos de trabalho são considerados - e muitas vezes decisivos - na hora de escolher ou ficar em um emprego. Empresas que têm arranjos mais flexíveis estão saindo na frente na disputa por profissionais, especialmente os mais qualificados”, afirma Fabio Battaglia, CEO da Randstad no Brasil.
Enquanto 75% dos líderes entrevistados no mundo - e impressionantes 100% no Brasil - dizem que a capacitação é uma alternativa efetiva para combater a escassez de profissionais qualificados, apenas 29% dos respondentes (nível global) estão de fato investindo no desenvolvimento profissional de seus colaboradores. Ainda de acordo com o Talent Trends 2022, 88% dos líderes de capital humano no Brasil afirmaram que vêm desenhando políticas de Diversidade & Inclusão em suas estratégias de talentos, superando a média global de 86%. Porém, ao falar de prática versus teoria, menos da metade (Brasil 40% e global 43%) conseguiu ir de encontro com suas metas de D&I em 2021 na hora da contratação. “Esse descolamento entre o que é planejado e executado dificulta a resolução do problema de suprir a demanda dos negócios por profissionais mais qualificados e quadros mais diversos, afetando diretamente a competitividade das empresas e do país”, alerta Battaglia.
Quando perguntados sobre seus planos de contratação para os próximos 12 meses, 53% dos entrevistados a nível global - e 60% no Brasil - pretendem contratar extensivamente este ano. Uma alternativa encontrada por muitas empresas foi contratar em outros lugares do mundo para driblar a escassez de mão de obra qualificada enfrentada por muitos países. “Com a pandemia, as empresas entenderam que o trabalho remoto é uma solução para encontrar profissionais que atendam suas necessidades sem precisar estar na mesma cidade ou até país. O setor de tecnologia, por exemplo, tem absorvido bastante a mão de obra brasileira. Não só pelos custos, mas também pelo perfil mais generalista dos desenvolvedores daqui. Já os talentos, são atraídos por salários maiores e a possibilidade de um intercâmbio cultural sem sair de casa”, comenta o CEO da Randstad no Brasil..
A flexibilização nos formatos de contratação é outra forte tendência para este ano em todo o mundo. De acordo com a pesquisa, para resolver a questão de escassez de talentos em algumas áreas, 71% dos entrevistados globalmente disseram que planejavam mudar algumas funções permanentes para temporárias, um aumento de 15% se comparada com os resultados do ano anterior - que já havia sido recorde -. “Percebemos uma forte mudança na mentalidade dos empregadores. As empresas vêm estruturando seus pools de talentos de forma híbrida - com trabalhadores temporários e permanentes -, pois conseguem mobilizar e estruturar seus times para atender diferentes demandas ao longo do ano de maneira mais rápida. Essa flexibilidade oferece ganho de tempo e de produção, mas também oportunidade de recolocação para que as pessoas possam aprender novas habilidades e competências”, exalta Battaglia.
Devido à escassez de profissionais qualificados, aumenta a competição por estes talentos, culminando na elevação de custos no recrutamento e seleção de pessoas e na consequente pressão sobre os gestores. Para 36% dos líderes entrevistados, seus processos seletivos estão mais caros. “O Talent Trends 2022 mostra que a solução está em colocar pessoas no centro de suas estratégias. Aperfeiçoar a experiência de seus colaboradores em relação a seus trabalhos, faz com que as companhias tornem-se mais atraentes para novos talentos. Com times engajados é mais fácil recrutar e os processos são menos morosos, resultando na perenidade e sucesso dos negócios” finaliza Battaglia.
Sobre a Randstad Talent Trends
Em sua sétima edição, a pesquisa Randstad Talent Trends aponta as principais tendências de Recursos Humanos. Ao conversar com mais de 900 líderes de capital humano, distribuídos em 18 mercados ao redor do mundo, a consultoria fornece insights que contribuem na tomada de decisões estratégicas das suas organizações.
As entrevistas foram realizadas online durante o quarto trimestre de 2021 nos seguintes países: Brasil, Canadá, México, EUA, Austrália, China, Índia, Japão, Cingapura, Europa, Bélgica, França, Alemanha, Itália, Holanda, Países Nórdicos, Polônia, Suíça e Reino Unido.
Para acessar a Randstad Talent Trends na íntegra, clique abaixo.
Sobre a Randstad
Fundada em 1960, na Holanda, a Randstad é líder global em soluções e consultoria em recursos humanos, com foco em recrutamento e seleção. A companhia combina o poder da tecnologia de última geração com o toque humano para oferecer as melhores soluções para empresas e candidatos. Presente em mais de 38 países e empregando mais de 670 mil pessoas por dia, chegou no Brasil em 2011 e, hoje, tem presença nacional, atendendo todas as regiões do país.
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