Desenvolvimento de carreira supera salários e benefícios pelo segundo ano consecutivo e é o fator mais relevante para 75% dos trabalhadores brasileiros na hora de escolher um emprego, revela Randstad.

 

Dados do estudo ‘Marca Empregadora’ mostram que essa porcentagem é ainda maior para mulheres (79%) e profissionais 55+ (81%)

Fator ‘Salários e benefícios’ ocupou segundo lugar do ranking geral do Brasil com 74%, seguido de um ‘ambiente de trabalho agradável’, com 73% 

 

São Paulo, 26 de maio de 2021 – Desenvolvimento de carreira figurou como o fator mais relevante para 75% dos trabalhadores brasileiros na hora de escolherem, mudarem ou permanecerem em um emprego, de acordo com a mais recente edição do estudo Marca Empregadora, realizado pela Randstad. Esse aspecto é ainda mais valorizado por mulheres (79%) e por profissionais com 55 anos de idade ou mais (81%), e se sobrepôs, pelo segundo ano consecutivo, ao tópico “salários e benefícios”, que aparece em segundo lugar no ranking geral do Brasil, com 74%, seguido por um “ambiente de trabalho agradável”, com 73%. A consultoria ouviu, em janeiro deste ano, 163 mil trabalhadores ao redor do mundo, sendo cerca de 3,8 mil só no Brasil. 

Há mais de 20 anos, o relatório Marca Empregadora elenca quais são os fatores que movem talentos de todo o mundo a escolherem novas oportunidades ou permanecerem em suas posições e aponta caminhos para líderes promoverem iniciativas que tornem suas empresas mais atraentes para a força trabalhadora. O estudo revelou que - logo após desenvolvimento de carreira (75%), salários e benefícios (74%) e ambiente de trabalho agradável (73%) - 64% dos talentos brasileiros buscam por trabalhos que ofereçam treinamentos, aliados com uma gestão forte, critérios que ocuparam, respectivamente, quarta e quinta posição no ranking geral do país. 

“A busca por treinamento está intrinsecamente ligada ao anseio das pessoas por espaços que ofereçam condições para elas se desenvolverem e progredirem em suas carreiras. Empresas que promovem capacitação também reduzem o descompasso entre vagas abertas e a falta de profissionais habilitados para ocupá-las. Vivemos uma era de escassez de habilidades, não de pessoas” alerta Diogo Forghieri, diretor de RPO e MSP na Randstad e especialista no estudo Marca Empregadora. 

Para Forghieri, os trabalhadores procuram por espaços que investem em seu crescimento, pois assim conseguem permanecer relevantes para um mercado que está constantemente demandando novas habilidades. “Os cinco primeiros fatores apontados pelos talentos para escolherem ou permanecerem em um emprego, no relatório Marca Empregadora 2021, foram repetidos neste ano e não é à toa. O resultado ratificou que esses anseios não são exclusivos dos fenômenos globais como a pandemia, mas sim fazem parte de uma mudança muito mais profunda. Trata-se de uma nova era em que o olhar do trabalhador está dividido entre o presente e o futuro, o que implica em tornar suas habilidades cada vez mais perenes”, reflete. 

Transformações no universo do trabalho provocam mudanças de paradigma

Forghieri relembra que as empresas foram duramente impactadas na pandemia, que criou novas tendências e demandas, e que esses aspectos refletiram na relação com a força de trabalho, impulsionando a revolução que estamos vivendo no mercado. Trabalho remoto, auto motivação e auto organização, e fazer gestão de equipes à distância fez com que as companhias fossem forçadas a buscar novas habilidades em seus colaboradores, pois as prévias já não eram mais prioritárias. “Isso criou um efeito cascata: as companhias elevaram as competências exigidas e, no outro lado, gerou uma escassez. Com isso, o trabalhador começa a refletir e concluir que ‘não basta eu me preocupar só com o meu salário, só com o que me cabe de impacto imediato, porque se eu perder meu emprego,  terei mais dificuldade para me recolocar’. Assim, antes de uma remuneração mais atrativa, é um senso de perenidade que move as pessoas”, finaliza o executivo.

 

Sobre a pesquisa Marca Empregadora da Randstad

Elaborada há 22 anos, a pesquisa Marca Empregadora mapeia 34 países e conversa com mais de 163 mil pessoas de 6493 empresas em todo o mundo, coletando informações e insights valiosos para ajudar os empregadores a moldar sua marca empregadora e, consequentemente, ampliar seus negócios. Possui uma amostra composta por estudantes, força de trabalho empregada e desempregada, com idades que variam entre 18 e 64 anos e com pessoas de diferentes gêneros. No Brasil, a pesquisa foi realizada de forma online, em janeiro de 2022.

 

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Sobre a Randstad

Fundada em 1960, na Holanda, a Randstad é líder global em solução e consultoria em recursos humanos, com foco em recrutamento e seleção. A companhia combina o poder da tecnologia de última geração com o toque humano para oferecer as melhores soluções para empresas e candidatos. Presente em mais de 38 países e empregando mais de 670 mil pessoas por dia, chegou no Brasil em 2011 e, hoje, tem presença nacional, atendendo todas as regiões do país.