Mas, afinal, o que é design thinking?
Em resumo, é uma metodologia de trabalho que oferece novas abordagens baseadas na criatividade e inovação diante de problemas e desafios, por mais difíceis que sejam. Os envolvidos no processo realizam uma análise mais complexa, aberta e abrangente de cada situação e, a partir de diferentes abordagens, chegam a melhores soluções.
A princípio, o design thinking foi aplicado principalmente para a criação de produtos, embora, devido aos bons resultados alcançados, também seja utilizado para projetar serviços, experiências do usuário, desenvolvimento de software e, desde a evolução dos smartphones, aplicativos.
Por meio de uma abordagem que consiste em diversas etapas para não deixar pontas soltas, o método busca não apenas a excelência na criação, mas também abordar e detectar qualquer falha ou defeito no produto. O objetivo final é alcançar a maior satisfação do cliente, proporcionando qualidade e prestígio para a marca que, em última instância, também se traduz em aumento nas vendas e receitas.
Fases do design thinking
Essa metodologia é centrada no usuário e, como mencionado anteriormente, é composta por diversas etapas. Continue lendo para saber quais são as 5 fases do Design Thinking, as quais compartilhamos abaixo:
1. Pratique a empatia
Pense e entenda o outro, nesse caso, o usuário, termo preferencial no design thinking para se referir ao cliente final. Para desenvolver o produto que melhor se adapte a cada perfil, preveja as necessidades e os problemas que podem surgir, sinta a experiência que será oferecida e coloque-se no lugar dos usuários, não deixe que o ego ou a vaidade prevaleçam na criação.
2. Defina os objetivos
A empatia seria inútil se não estivesse claro para quem estamos projetando e para quê. O que se espera do produto específico, quais produtos similares existem na concorrência e com o que podemos contribuir que seja considerado um diferencial.
3. Brainstorming
Brainstorming pode ser traduzido como “tempestade de ideias”. Por meio de um trabalho em equipe coordenado, fluido e consciente dos diferentes perfis e habilidades dos membros da equipe, avançamos na criação de ideias inovadoras para dar um passo adiante no desenvolvimento desse produto ou experiência do usuário. Para isso, são essenciais sinergias entre todas as áreas da empresa, não só criativas ou de pesquisa e desenvolvimento (P&D), mas também de tecnologia e marketing.
4. Proposta de prototipagem
O design thinking defende processos de desenvolvimento conscientes, supervisionados em todas as áreas e de todos os pontos de vista, que envolvem a criação de diferentes protótipos antes do lançamento do produto final. Isso permite verificar se os objetivos previamente definidos foram atendidos e se haverá falhas que podem ser corrigidas em versões mais avançadas.
5. Testes
A partir da etapa anterior, na qual já foi encontrado uma proposta de prototipagem estável, passamos à fase de testes e pesquisas correspondentes através de diferentes grupos focais e outros procedimentos para obter feedback direto de possíveis usuários e, se necessário, implementar as mudanças necessárias.
Para que serve o design thinking?
Nesse ponto, fica mais fácil ter uma ideia de como funciona a metodologia do design thinking, mas para que ele realmente serve? Como se aplica em diferentes produtos?
A partir das cinco etapas do design thinking, a metodologia visa alcançar produtos cada vez mais perfeitos. Costuma-se dizer que “o perfeito é inimigo do bem feito”, no sentido de que um certo perfeccionismo pode ser paralisante, mas a filosofia do design thinking ousa contrariar essa tendência.
Como já vimos no início do artigo, as técnicas de design thinking podem ser utilizadas para criar um produto a partir de uma criação recente (de uma mala com rodinhas, uma invenção não tão antiga quanto imaginamos, até uma fritadeira elétrica sem óleo), mas também para moldar projetos de diferentes tipos. Por exemplo, desenvolver métodos de trabalho internos, planos de carreira de uma organização ou pensar em novas startups que abordem áreas de negócios ou ação social nunca antes atendidas.
Como essa metodologia beneficia a sua empresa?
Embora algumas pessoas que criticam o design thinking considerem que se trata de uma metodologia que demanda muito tempo e recursos, já é uma realidade que esse investimento se traduz em resultados positivos e, além disso, lucrativos.
Definindo as oportunidades do produto e serviço e testando todos os limites de seus pontos fracos e fortes, desenvolvendo protótipos com o mínimo de falhas e um alto nível de resposta e garantias. Isso se traduz em uma boa aceitação por parte do usuário final, especialmente se o custo-benefício for favorável (ou mesmo se o custo for alto, devido ao nível de qualidade alcançado, o público está disposto a fazer o investimento, devido ao prestígio adicional gerado por alguns produtos e serviços). A maneira como os usuários recebem esses projetos, transforma-se também em indicações pessoais mais eficazes e transmissíveis, que em muitos casos pode ser mais rentável e eficaz do que a mais ambiciosa das campanhas publicitárias.
Também costuma-se dizer que o barato sai caro, portanto, é fundamental dedicar-se à fase de criação de um produto, seus testes, as primeiras reações de possíveis usuários e repetir esse processo até atingir o grau mais sofisticado e alcançável que pode ser exigido de um produto, serviço ou até mesmo de um projeto.
Essa metodologia pode ser aplicada a diferentes setores; desde tecnologia e financeiro até hotelaria, jogos de videogame, automóveis e muito mais.
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