A oferta de novas vagas cresceu e superou o número de postos abertos para repor a saída de funcionários neste início de ano, de acordo com consultorias de recrutamento. 
Os empregos ligados a criação de cargos chegaram a representar apenas 15% de todas as posições em aberto no auge da recessão, segundo o diretor geral da Michael Page, Ricardo Basaglia. 
“No último mês as novas vagas já são mais da metade de todas as que cobrimos. A previsão, com base nas novas conversas com clientes, é que esse percentual chegue a 65% até o fim de 2019”.
A busca de companhias por novos funcionários de média e alta gerência cresceu cerca de 30% de dezembro a janeiro deste ano na Randstad, de acordo com Juliano Gonçalves, diretor da consultoria.
“Esse é um movimento generalizado, mas alguns setores são sempre mais afetados, como o de alimentos, o químico e o automotivo.”
A estimativa é que 80% das vagas atuais seja para expansão, segundo Gonçalves. 
“Normalmente, no Brasil, o movimento de novas contratações começa após o Carnaval, mas neste ano a variação tem sido atípica”.  

 

Fonte : Folha de S.Paulo - 06/02/19