A realidade virtual é a maior aposta em tecnologia do ano de 2016. Produtoras, fabricantes, empresários, visionários não querem ficar para trás, investindo suas fichas (e recursos) em produções revolucionárias e programas inovadores em 360°. E a tendência é que essa tecnologia se popularize ainda mais nos próximos meses: de acordo com uma pesquisa realizada pela Advanced Imaging Society, de Hollywood, 70% dos americanos entre 18 e 60 anos se mostram extremamente interessados em relação à nova tecnologia; 2/3 disseram que estão mais empolgados com a realidade virtual do que estiveram antes com a TV em HD ou o 3D. O Brasil não fica para trás: a UView360, primeira produtora brasileira de vídeos em realidade virtual, atua com conteúdo de alta qualidade em 360 graus desde 2009.
O mercado da realidade virtual ainda está se desenvolvendo e amplificando seu conteúdo, tanto no Brasil quanto no mundo. Por aqui vemos alguns veículos e empresas começando a experimentar a tecnologia nas suas plataformas de interação com o consumidor.
Ao contrário do que comumente ocorre com novas tecnologias, um equipamento capaz de exibir conteúdo em realidade virtual é acessível para boa parte da população no Brasil: uma câmera capaz de gravar em 360 graus pode ser comprada por valores acessíveis, enquanto equipamentos mais profissionais têm um preço razoavelmente mais elevado. Nesse cenário, a expectativa é de que, ainda em 2016, youtubers, produtores de conteúdo e até mesmo usuários comuns enriqueçam a rede criando vídeos em realidade virtual.
As redes sociais também estão ajudando a romper essas barreiras no mundo e também no Brasil, fazendo com que a realidade virtual se torne cada dia mais usual. Desde setembro de 2015, o Facebook oferece aos seus usuários o recurso para vídeos em realidade virtual. Em fevereiro de 2016, Mark Zuckerberg, cofundador da maior rede social do mundo, exaltou a tecnologia da realidade virtual e afirmou que esta será a próxima rede social. Já no mês de abril de 2016, o Youtube lançou sua plataforma 360, que permite a transmissão de vídeos em realidade virtual ao vivo, bastando possuir algum gadget que permite ver vídeos em 360 graus para ter acesso às transmissões na rede em tempo real.
Para 53%, tecnologia faz pessoas se sentirem menos conectadas umas às outras no mundo real
Estudo divulgado pela empresa holandesa de Recursos Humanos Randstad aponta que 53% dos entrevistados, em 34 países, acreditam que a onipresença da tecnologia os faz sentir menos conectados com as pessoas no mundo real. Essa sensação, no Brasil, é percebida por 47% dos participantes da pesquisa. Os países que mais se queixam de que a massificação da tecnologia tem afetado as relações humanas são Hong Kong e Índia. Do lado de baixo da lista, estão Argentina (36%) e Noruega (31%).
O levantamento foi feito no primeiro trimestre de 2016 e entrevistou mais de 13.600 pessoas empregadas, de 16 a 67 anos, e que tenham uma jornada mínima de 20h semanais de trabalho.
Xiaomi e Huawei lideram mercado chinês de smartphone
Está cada vez mais acirrada a concorrência entre as duas maiores fabricantes chinesas de smartphone, que fizeram lançamentos no mesmo dia na busca por mais participação no maior mercado de telefones inteligentes no mundo.
Nesta terça-feira, a Xiaomi lançou um smarthphone de 6,44 polegadas, o que significa uma nova linha de produtos da companhia de Pequim, que já tem a série Mi e a família mais econômica RedMi.
O phablet Mi Max chegará ao mercado em 17 de maio e custará de 1.499 a 1.999 iuanes. A fabricante lançou vários celulares econômicos RedMi no ano passado na tentativa de manter a liderança no mercado chinês.
Apenas horas depois desse lançamento, a Huawei divulgou um novo modelo da série Honor. O Honor V8, com câmera dupla e chip proprietário, custará 2.299 iuanes na versão mais barata.
A Huawei tenta construir uma marca premium próxima ao iPhone, com as séries de P e Mate, similares às famílias Galaxy e Note, da Samsung. Os celulares ajudaram a Huawei a desafiar o domínio da Xiaomi.
Segundo uma pesquisa da Strategy Analytics, a Huawei vendeu 16,6 milhões de smartphones no primeiro trimestre, o melhor resultado entre todas as fabricantes na China. A Xiaomi ficou em terceiro, com 12,8 milhões, e a Apple, em quinto, com 11,5 milhões.
A OPPO e a Vivo estão aparecendo como concorrentes. A primeira foi vice-líder nas vendas no primeiro trimestre, com 13,2 milhões de smartphones. A Vivo despachou 12,5 milhões de unidades.
Com informações da Agência Xinhua
(Artigo Original: http://www.monitordigital.com.br/mercado-de-realidade-virtual-deve-cres…)